A desidratação é um problema grave que pode afetar a saúde e o bem-estar dos animais de estimação. Ela ocorre quando o organismo perde mais líquido do que ingere, causando um desequilíbrio no volume e na composição do sangue e dos tecidos. A desidratação pode ser causada por diversos fatores, como exposição ao calor, falta de água, vômito, diarreia, febre, doenças renais, diabetes, entre outros. Se não for tratada adequadamente, a desidratação pode levar a complicações graves e até fatais, como choque, insuficiência renal, convulsões e morte. Por isso, é importante saber reconhecer os sinais de desidratação em animais e agir rapidamente para evitar que o quadro se agrave. Neste artigo, vamos mostrar quais são os principais sintomas de desidratação em cães e gatos, como prevenir e tratar esse problema, e quando procurar um veterinário. Acompanhe!

Como a desidratação afeta os animais?

Os animais, assim como os humanos, precisam de água para manter o funcionamento adequado do organismo. A água participa de diversas funções vitais, como transporte de nutrientes e oxigênio, regulação da temperatura corporal, eliminação de toxinas, lubrificação das articulações, entre outras. A água representa cerca de 60% do peso corporal dos cães e gatos, e qualquer perda significativa desse líquido pode comprometer a saúde dos animais. A desidratação ocorre quando a perda de água é maior do que a reposição, seja por consumo insuficiente ou por eliminação excessiva. A desidratação pode ser classificada em três tipos, de acordo com a proporção de água e eletrólitos (sódio, potássio, cálcio, etc.) perdidos:

– Desidratação hipertônica: ocorre quando há perda de água e pouca perda de eletrólitos. Exemplos: respiração ofegante, restrição de água. Nesses casos, a concentração de sódio no sangue tende a aumentar, causando sede, confusão mental, irritabilidade, convulsões e coma.
– Desidratação isotônica: ocorre quando a perda de água acompanha a perda de eletrólitos. Exemplos: sudorese excessiva em equinos, vômito, diarreia aguda, choque hipovolêmico, febre, ferimentos abertos e hemorragia. Nesses casos, o volume de sangue circulante diminui, causando hipotensão, taquicardia, fraqueza, letargia, insuficiência renal e cardíaca.
– Desidratação hipotônica: ocorre em casos onde há perda excessiva de sódio com consequente queda na osmolaridade do plasma. Exemplos: administração equivocada de diuréticos e insuficiência adrenocortical com diminuição da produção de aldosterona. Nesses casos, o sódio do sangue se desloca para os tecidos, causando edema, hiponatremia, náusea, cefaleia, confusão mental e convulsões.

 Quais são os sinais de desidratação em animais?

Os sinais de desidratação em animais podem variar de acordo com o grau e o tipo de desidratação, mas alguns dos mais comuns são:

– Gengivas e língua secas;
– Apatia, sonolência, dificuldade de correr ou caminhar;
– Olhos secos ou saltados;
– Perda de peso e de apetite;
– Respiração ofegante;
– Batimentos cardíacos acelerados;
– Falta de elasticidade da pele: esse é o aspecto mais utilizado para avaliar a presença e o grau de desidratação em um animal. Para isso, basta puxar a pele do animal na região do dorso ou do pescoço e observar o tempo que ela leva para voltar à sua posição original. O normal é que o retorno seja imediato; quanto mais demorar, maior a desidratação.
– Nos casos mais graves, pode haver desmaios, convulsões, coma e morte.

Como prevenir e tratar a desidratação em animais?

A melhor forma de prevenir a desidratação em animais é garantir que eles tenham acesso a água limpa e fresca o tempo todo, especialmente nos dias mais quentes ou quando praticam exercícios físicos. Além disso, é importante evitar que os animais fiquem expostos ao sol por muito tempo, e oferecer uma alimentação adequada e balanceada, que forneça os nutrientes e os eletrólitos necessários para o organismo. Também é essencial ficar atento a qualquer sinal de doença ou alteração no comportamento dos animais, e levá-los ao veterinário regularmente para fazer exames preventivos.

O tratamento da desidratação em animais depende da causa, do tipo e do grau de desidratação, e deve ser feito por um profissional qualificado. Em geral, o tratamento consiste na reposição de fluidos e eletrólitos, que pode ser feita por via oral, intravenosa, subcutânea ou intraóssea, dependendo da gravidade do caso. O objetivo é restaurar o equilíbrio hídrico e eletrolítico, corrigir as alterações metabólicas e acidobásicas, e tratar a causa primária da desidratação. O animal também deve ser monitorado quanto aos sinais vitais, à produção de urina, à glicemia, à hemoglobina, ao hematócrito, à osmolaridade, entre outros parâmetros.

Conclusão

A desidratação é um problema sério que pode afetar a saúde e a qualidade de vida dos animais de estimação. Ela pode ser causada por diversos fatores, como falta de água, calor, vômito, diarreia, febre, doenças renais, diabetes, entre outros. Se não for tratada adequadamente, a desidratação pode levar a complicações graves e até fatais, como choque, insuficiência renal, convulsões e morte. Por isso, é importante saber reconhecer os sinais de desidratação em animais e agir rapidamente para evitar que o quadro se agrave. Neste artigo, mostramos quais são os principais sintomas de desidratação em cães e gatos, como prevenir e tratar esse problema, e quando procurar um veterinário. Esperamos que essas informações sejam úteis para você e para o seu pet. Se você gostou deste artigo, compartilhe com seus amigos e deixe sua opinião sincera e suas sugestões nos comentários. Obrigado pela leitura!

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