Você sabia que a alimentação do seu gato pode influenciar na sua saúde, bem-estar e longevidade? Os gatos são animais carnívoros e precisam de uma dieta rica em proteínas, gorduras, aminoácidos e outros nutrientes essenciais para o seu organismo. Por isso, escolher a melhor ração para o seu gato é uma decisão importante que deve ser feita com cuidado e conhecimento.

Neste artigo, vamos te dar 7 dicas para escolher a melhor alimentação para o seu gato, levando em conta as suas características, necessidades e preferências. Acompanhe!

1. Conheça o perfil do seu gato

Antes de escolher a ração para o seu gato, você precisa conhecer o perfil dele, ou seja, a sua idade, o seu peso, o seu nível de atividade, o seu estado de saúde e o seu estilo de vida. Cada gato tem necessidades nutricionais diferentes, que variam de acordo com esses fatores. Por exemplo, um gato filhote precisa de mais energia e proteína do que um gato adulto, um gato castrado precisa de menos calorias do que um gato não castrado, um gato com problemas renais precisa de menos fósforo do que um gato saudável, e assim por diante.

Por isso, é importante consultar o seu veterinário para saber qual é o perfil do seu gato e quais são as suas necessidades específicas. Assim, você poderá escolher uma ração adequada para ele, que atenda às suas demandas e evite deficiências ou excessos nutricionais.

2. Escolha uma ração de qualidade

A qualidade da ração é um dos fatores mais importantes para a saúde do seu gato. Uma ração de qualidade é aquela que tem uma boa composição nutricional, que oferece todos os nutrientes que o seu gato precisa, na quantidade e na proporção adequadas. Além disso, uma ração de qualidade é aquela que tem uma boa digestibilidade, que é facilmente absorvida pelo organismo do seu gato, sem causar problemas gastrointestinais.

Para escolher uma ração de qualidade, você deve ler o rótulo com atenção e verificar os seguintes aspectos:

– A carne deve aparecer em primeiro lugar na lista de ingredientes, pois é a principal fonte de proteína para os gatos.
– Os subprodutos animais devem estar identificados e discriminados, pois podem ser fontes de nutrientes importantes, como vísceras, ossos e cartilagens.
– Os subprodutos vegetais devem estar também discriminados ou não fazer parte da ração, pois podem ser fontes de fibras, vitaminas e minerais, mas também podem conter antinutrientes, como o glúten.
– A ração não deve conter açúcar, intensificadores de sabor ou aromas artificiais, pois podem prejudicar a saúde do seu gato e causar obesidade, diabetes, alergias e outros problemas.
– O seu gato deve gostar de comer a ração, pois não adianta oferecer uma ração de qualidade se ele não se interessa por ela.

3. Varie a ração seca com a ração úmida

A ração seca é a mais comum e prática de oferecer para o seu gato, pois tem uma boa durabilidade, uma boa relação custo-benefício e uma boa palatabilidade. No entanto, a ração seca tem uma baixa umidade, o que pode levar à desidratação do seu gato, especialmente se ele não bebe água suficiente. A desidratação pode causar problemas renais, urinários e hepáticos, que são comuns nos gatos.

Por isso, é recomendável variar a ração seca com a ração úmida, que tem uma alta umidade, que ajuda a hidratar o seu gato e a prevenir esses problemas. A ração úmida também tem uma maior digestibilidade, uma maior saciedade e uma maior palatabilidade, o que pode ser benéfico para gatos com dificuldades de alimentação, como os idosos, os doentes e os exigentes.

A proporção ideal entre a ração seca e a ração úmida depende do perfil do seu gato, mas uma sugestão é oferecer uma porção de ração úmida por dia, junto com a ração seca à vontade. Você também pode oferecer água fresca e limpa em vários pontos da casa, para estimular o seu gato a beber mais líquidos.

4. Respeite a quantidade e a frequência de alimentação

Outro aspecto importante para escolher a melhor alimentação para o seu gato é respeitar a quantidade e a frequência de alimentação que ele precisa. Isso vai depender do perfil do seu gato, da qualidade da ração e do seu comportamento alimentar. Em geral, os gatos são animais que comem várias vezes ao dia, em pequenas porções, pois têm um estômago pequeno e um metabolismo rápido.

Por isso, a melhor forma de alimentar o seu gato é deixar a ração seca à disposição dele, para que ele possa se servir quando quiser, e oferecer a ração úmida em horários específicos, como pela manhã e à noite. Assim, você evita que o seu gato fique com fome ou com excesso de comida, e mantém o seu peso e a sua saúde em equilíbrio.

No entanto, alguns gatos podem ter dificuldades para regular a sua ingestão de comida, e acabar comendo demais ou de menos. Nesses casos, é preciso controlar a quantidade e a frequência de alimentação do seu gato, seguindo as orientações do seu veterinário e do fabricante da ração. Você também pode usar comedouros inteligentes, que liberam a comida em porções e em intervalos programados, para evitar a gula ou a falta de apetite do seu gato.

5. Considere a dieta natural ou BARF

A dieta natural ou BARF (Biologically Appropriate Raw Food) é uma alternativa à ração industrializada, que consiste em oferecer ao seu gato alimentos frescos, crus ou cozidos, como carnes, vísceras, ossos, ovos, vegetais e frutas. Essa dieta visa reproduzir a alimentação que os gatos teriam na natureza, e proporcionar uma maior variedade, qualidade e sabor aos seus pratos.

A dieta natural ou BARF pode trazer benefícios para a saúde do seu gato, como uma melhor digestão, uma melhor hidratação, uma melhor saúde bucal, uma melhor saúde da pele e do pelo, uma melhor imunidade e uma maior longevidade. No entanto, essa dieta também tem desvantagens, como um maior custo, uma maior dificuldade de preparo, uma maior chance de contaminação e uma maior necessidade de suplementação.

Por isso, se você quiser oferecer a dieta natural ou BARF para o seu gato, você deve consultar o seu veterinário e um nutricionista animal, para saber se essa é a melhor opção para o seu gato, e como fazer a transição, a formulação, a higienização, a conservação e a suplementação dos alimentos. Você também deve respeitar as preferências e as intolerâncias do seu gato, e não forçá-lo a comer algo que ele não gosta ou que lhe faz mal.

6. Evite alimentos proibidos ou tóxicos

Além de escolher a melhor alimentação para o seu gato, você também deve evitar oferecer alimentos proibidos ou tóxicos para ele, que podem causar intoxicação, alergia, diarreia, vômito, anemia, insuficiência renal, convulsões e até a morte. Alguns exemplos de alimentos proibidos ou tóxicos para os gatos são:

– Chocolate
– Café
– Chá
– Álcool
– Uva
– Passas
– Cebola
– Alho
– Macadâmia
– Abacate
– Leite
– Queijo
– Sorvete
– Massa crua
– Ossos cozidos
– Peixe cru
– Carne crua

Alimentos humanos em geral, pois podem conter sal, açúcar, temperos, conservantes e outros ingredientes que podem ser prejudiciais para os gatos.

Portanto, evite dar ao seu gato qualquer alimento que não seja específico para ele, e se tiver dúvidas sobre a segurança de algum alimento, consulte o seu veterinário antes de oferecê-lo.

7 Faça a transição gradual da ração

Se você decidir mudar a ração do seu gato, seja por uma questão de qualidade, de necessidade ou de preferência, você deve fazer a transição gradual da ração, para evitar que o seu gato rejeite a nova ração ou tenha problemas digestivos. A transição gradual consiste em misturar a ração antiga com a ração nova, em proporções crescentes, até que o seu gato se acostume com a nova ração.

O tempo e a forma da transição dependem do perfil e do comportamento do seu gato, mas uma sugestão é seguir o seguinte esquema:

  • No primeiro dia, misture 25% da ração nova com 75% da ração antiga.
  • No segundo dia, misture 50% da ração nova com 50% da ração antiga.
  • No terceiro dia, misture 75% da ração nova com 25% da ração antiga.
  • No quarto dia, ofereça apenas a ração nova.

Durante a transição, observe o seu gato e veja se ele está se adaptando bem à nova ração, se ele está comendo normalmente, se ele está com as fezes e a urina normais, se ele está com o peso e a energia normais, e se ele não está apresentando nenhum sinal de desconforto, como vômito, diarreia, apatia ou irritação. Se você notar alguma alteração no seu gato, interrompa a transição e consulte o seu veterinário.

Conclusão

Escolher a melhor alimentação para o seu gato é uma forma de demonstrar o seu amor e o seu cuidado por ele, pois a alimentação é um dos fatores que mais influenciam na sua saúde, bem-estar e longevidade. Por isso, siga as nossas dicas e escolha uma ração de qualidade, adequada ao perfil, às necessidades e às preferências do seu gato, e evite oferecer alimentos proibidos ou tóxicos para ele.

Esperamos que este artigo tenha sido útil para você e para o seu gato, e que vocês tenham uma vida feliz e saudável juntos. Se você gostou deste artigo, compartilhe com os seus amigos que também têm gatos, e deixe a sua opinião sincera e as suas sugestões nos comentários. Até a próxima! 😊

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